Enquanto sofro com o jogo do Santos na Vila Belmiro - este ano está feia a coisa - aproveito para rever as fotos do 3º Encontro de Carros Antigos de Holambra, que já faz parte do calendário de eventos da cidade. Passeio gostoso com as crianças no domingão de sol.
Curioso que além de carros dos anos 20 , 30 e por aí vai havia alguns carros - poucos, é verdade - do início da década de 80. Um Chevette de 81 em exposição era muito parecido com um Chevettinho que eu usava para ir aos primeiros anos de faculdade. Além dos cabelos brancos no espelho, ver o carrinho que você "usava direto" numa exposição de carros antigos é revelador.
As bandas que se apresentavam sucessivamente indicavam que além dos carros os visitantes também eram antigos: repertórios dos anos 70 e 80, com ampla preferência popular pelas músicas do Pink Floyd.
O Opala vermelho 4 portas acima não teria nada demais não fosse exatamente igual a um que meu pai teve. Me levou de volta à infância, 74, 75, revi meu pai trocando as marchas - o câmbio ficava próximo ao volante - enquanto eu prestava a maior atenção no que ele fazia e tentava repetir em um volante de brinquedo que grudava no painel frente ao banco do passageiro.
O Packard 1937 abaixo não traz nenhuma lembrança. Mas "Reumatismo Car Club" é bem legal.
Alguns outros carrinhos que estavam por lá:
Alfa Romeo Monza 1931
Famigerada Romisetta - deve ser show de bola dirigir uma dessas...
Mascarado esse Gordini, hein ?
4 comentários:
Que belas máquinas, Amigo!Eu, que sou uma Pessoa Antiga, bem gostaria de possuir, na minha garagem, um desses belos Carrinhos Antigos!Aqui onde vivo, no Funchal, há um Clube de Automóveis Clássicos que tem magnícas maquinetas dessas. Você gostaria de ver!
Bjinhos para toda a família!
Foi num dos seus post's aqui, eu disse que sempre tenho a sensação de que vivo no tempo errado (na certa vivo).
Ver esses carros, como se eu mergulhasse no passado (estranho, porque não sou dessa época (20, 30, 40, 50, 60...).
Mas me vejo lá e não aqui, acho que é esse misto de boêmia, romantismo, a elegância do modo de se vestir, tempo das serenatas.
Acho que a liberdade de andar pelas ruas e no máximo encontrar ladrões de galinhas.
Estranho mesmo essa sensação, mas que dá vontade de viver nessa época.. isso dá.
Abraços
Tenho andado afastado,mas estou de regresso.
Ao ler o comentário de emília,que não conheço,posso confirmar que há poucos dias,dei a volta à ilha da Madeira,num Peugeot 403!
De momento,aqui na terrinha,utilizo um Lancia Dedra com 15 anos.
Não lhe mostrei todas as flores da Madeira,porque o tempo não me ajudou.
As que publiquei,são poucas mas boas.
Um abraço.
São testemunhos de nossa história. Devemos sempre preservar nosso passado.
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