Em Holambra as luzes estão acesas, principalmente nas praças dos Pioneiros e dos Coqueiros. Rodamos com as crianças de vez em quando pela cidade e o clima de Natal as faz cantar:
sábado, dezembro 27, 2008
me livre e guarde
Em Holambra as luzes estão acesas, principalmente nas praças dos Pioneiros e dos Coqueiros. Rodamos com as crianças de vez em quando pela cidade e o clima de Natal as faz cantar:
sexta-feira, dezembro 26, 2008
Incompetente mas perseverante
terça-feira, dezembro 23, 2008
Presépio Vivo
sábado, dezembro 06, 2008
São Nicolau e os Pedros Negros
terça-feira, dezembro 02, 2008
And it's green and it's quiet...
Only trouble was I had to buy it
Cut my hair and shine my shoes
And keep on singin' the blues
If I can stay here in Johnny's garden
He puts his life into beauty sharin'
And his children are his flowers
There to give us peace in quiet hours
Cut my hair and shine my shoes
And keep on singin' the blues
If I can stay here in Johnny's garden
quarta-feira, novembro 26, 2008
Licença para matar
segunda-feira, novembro 24, 2008
O velho drama do Windows
Se demorar a dar sinal de vida é que deu m*.
quarta-feira, novembro 19, 2008
Hoje eu sou Portugal
Apesar de brasileiro vou torcer por Portugal no amistoso de hoje a noite. Um técnico de primeira viagem que só é técnico porque faz parte da panelinha da CBF e um bando de jogadores mercenários não merecem minha torcidam, ainda mais maltratando a bola como andam fazendo.
A seleção brasileira de futebol vendeu a alma ao diabo e o pior é que o diabo não cumpriu sua parte.
domingo, novembro 16, 2008
3º Encontro de Carros e Pessoas Antigas de Holambra
Enquanto sofro com o jogo do Santos na Vila Belmiro - este ano está feia a coisa - aproveito para rever as fotos do 3º Encontro de Carros Antigos de Holambra, que já faz parte do calendário de eventos da cidade. Passeio gostoso com as crianças no domingão de sol.
Curioso que além de carros dos anos 20 , 30 e por aí vai havia alguns carros - poucos, é verdade - do início da década de 80. Um Chevette de 81 em exposição era muito parecido com um Chevettinho que eu usava para ir aos primeiros anos de faculdade. Além dos cabelos brancos no espelho, ver o carrinho que você "usava direto" numa exposição de carros antigos é revelador.
As bandas que se apresentavam sucessivamente indicavam que além dos carros os visitantes também eram antigos: repertórios dos anos 70 e 80, com ampla preferência popular pelas músicas do Pink Floyd.
O Opala vermelho 4 portas acima não teria nada demais não fosse exatamente igual a um que meu pai teve. Me levou de volta à infância, 74, 75, revi meu pai trocando as marchas - o câmbio ficava próximo ao volante - enquanto eu prestava a maior atenção no que ele fazia e tentava repetir em um volante de brinquedo que grudava no painel frente ao banco do passageiro.
Alguns outros carrinhos que estavam por lá:
Alfa Romeo Monza 1931
Famigerada Romisetta - deve ser show de bola dirigir uma dessas...
Mascarado esse Gordini, hein ?
Salmão na panela de barro
quinta-feira, novembro 13, 2008
os ossinhos, como estão?
Fim de semana passado chegou por aqui uma parentada da Sra. Garden. De Goiânia. Tio, primo e filho de primo (primo em algum grau). Cerveja, carvão esperando o churrasco, fomos bater uma bola no gramado (“cuidado com o manjericão, vê se não acerta os moranguinhos”) . Não sei o que aconteceu, dia seguinte meu dedão do pé direito amanheceu feito uma pitomba selvagem. 4 dias sem conseguir usar sapatos (em casa só ando descalço mas pela cidade é meio chato). Que fazer? Tirar ou não tirar um raio-X?
Aqui na cidade tem máquina de raio X, daqueles que sai tudo preto com umas manchas e o médico inventa que está vendo algo. Mas para ilustrar explico:
Há 1 mês atrás minha filha, pequena florzinha, deu uma de curiosa e cabong, derrubou um prato giratório de madeira muito pesado no pé. A pediatra ficou preocupada, “está em fase de crescimento, etc” e pediu que a levássemos num hospital que tem um super-ultra-raio-X-digital-mother-fucker-3D...em Campinas. Ânimo. Imprimi o mapinha no google e lá fomos nós, 45 minutos até o hospital, zona azul difícil de estacionar, trânsito, aquelas coisas de cidade grande...já somos caipiras demais, agora não tem mais volta. Final das contas demorou pra caramba - 3 horas!, e olha que era hospital particular... - daí mais 45 minutos de volta pra Holambra. Uma semana depois, tudo de novo para tirar a pata de gesso...
Pior foi no dia do GP Brasil...cerva na geladeira, o ânimo crescendo com os flashs antes da corrida, sra. Garden avisa: a pequena está com febre alta. Ligou para a pediatra que levou em consideração uma dor na barriga que podia indicar pneumonia, precisava tirar uma chapa, mas era bom se fosse a chapa mother-focker. Shit! Lá fomos nós, duas e meia de um domingão nublado para Campinas, adeus corrida. Demorou menos, estava vazio (acho que todo mundo estava em casa VENDO a corrida)...bom, pelo menos não era nada, dia seguinte já estava sem febre.
sexta-feira, novembro 07, 2008
Pelas ruas de Porto Alegre
terça-feira, novembro 04, 2008
Holambra é Obama
sábado, novembro 01, 2008
Halloween em Holambra
terça-feira, outubro 28, 2008
Desligados
segunda-feira, outubro 27, 2008
17 anos
SP e RJ
quinta-feira, outubro 23, 2008
flores para você
Flower Power
Os compradores, em geral donos de floriculturas, representantes de redes de supermercados e distribuidores, precisam ser rápidos. O primeiro que apertar o botão, leva a mercadoria. Se demorar, corre o risco de perder a compra. Se antecipar demais, paga mais caro do que deveria. A cada hora passam aproximadamente 4200 carrinhos.
Nós, pequenos mortais, podemos comprar em grandes centros de comercialização. Os maiores são o Garden Center, um pouco antes da entrada da cidade, e o Pronta Flora , no centro.
Hoje fomos ao Pronta Flora comprar mudas de flores e ervas, substrato, vasos, ou seja, arsenal para o jardim. É incrível a variedade de flores, folhagens, árvores frutíferas ou não, novas ou mais crescidas e robustas. Claro que o mais interessante são as flores. Impossível não se surpreender com os detalhes, combinações de cores e pequenas excentricidades de algumas espécies.
quarta-feira, outubro 22, 2008
o que não tem aqui e sinto falta...
Holambra é uma cidade pequena que tem boa infra-estrutura mas evidentemente não disbonibiliza tudo que encontramos em cidades maiores. Alguns produtos e serviços só são encontrados em Artur Nogueira e Jaguariúna, a 10 minutos de carro. Outros, apenas em Campinas, a metrópole da região.
Entretanto senti falta de apenas 2 coisas depois de trocar o litoral de Sâo Paulo por Holambra:
1. - Peixe e camarão frescos. Congelado você acha mas não fica a mesma coisa. Em Santos era só ir ao Mercado do Peixe ou a rua do Peixe e fazer a festa. Se alguém da região souber onde encontro peixe fresco por aqui me avise. Uma muqueca no fogão a lenha ia ficar show de bola.
2. - Livrarias ou sebos. Adoro livros. Gosto de lê-los mas também de manuseá-los, arrumá-los nas estantes, escolher a esmo algum volume e ler ou reler um trecho. Em Holambra não tem. Em Artur Nogueira tem 2 livrarias – ambas evangélicas. A mais próxima que encontrei foi a Fnac do shopping Dom Pedro em Campinas, a 35 minutos daqui (se contar que ida e volta a Campinas são R$15,20 de pedágio + gasolina...). Preencho a lacuna pedindo livros pelo correio ou comprando 'de dúzia" nos sebos e livrarias de Santos quando vou até lá “visitar mamãe”.
Uma pergunta que ouvi muito quando mudei foi “não dá saudades da praia, do mar?, não sente falta não?” Não, raramente íamos, mesmo morando a 4 quadras. Acho até que ficamos menos pálidos com o sol do interior.
...e o que não tem aqui Graças a Deus
Congestionamentos , flanelinhas, criaturas dos semáforos (vendedores de bala, pedintes, assaltantes, limpadores de pára-brisas com seus rodinhos), CET, Marta Suplicy , zona azul, estacionamentos pagos, rodízio, “carrega na catraca” (o ônibus urbano é de graça), Mc Donald’s e similares , motoboys alucinados, favelas...
Tá bom, ta bom, não é o paraíso, tem problemas como todo lugar. Para quem é metropolitano assumido talvez seja um tédio. Mas eu adoro ouvir o som da grama crescendo.
Aniversariante peluda do dia
Hoje é aniversário de Alisson Lee, nossa cocker, 14 anos. Uma autêntica véia. É o quinto elemento da família, em muitos momentos de tristeza fez sua parte apenas deitando-se ao lado, fazendo companhia.
Apesar disso não usa roupas nem sapatinhos, come sobras de comida, não dorme dentro de casa e não é tratada como um bebê de 1 ano. É um animal muito estimado mas ainda assim um cachorro.
Em Santos não era incomum ver cachorros tratados como crianças, preenchendo as carências dos donos. A dona de uma banca de jornais costumava dar papinhas de bebê (aqueles potinhos da Nestle) de colherinha na boquinha de seu poodle. Irritante. Aqui o veteriário de Alisson Lee por vezes está ocupado fazendo o parto de um bezerro ou potro. Bicho é bicho.
Parabéns, Alisson Lee, hoje vou caprichar nos restos de macarrão.
terça-feira, outubro 21, 2008
Horário de verão, diabos!
sábado, outubro 18, 2008
O Rei na Festa do Morango de Monte Alegre do Sul
Audiência X Responsabilidade
Infelizmente o tal sequestro que nunca terminava (mais de 100 horas) terminou de forma violenta. Não tenho capacidade para avaliar se houve erro na ação policial (foi no mínimo ingênua ao confiar na irresponsabilidade adolescente da refém que retornou ao apartamento) mas está na cara que a mídia – principalmente televisiva – errou.
Primeiro, qualquer movimentação policial era mostrada pelas câmeras ao vivo. Para o tal seqüestrador saber o que estava acontecendo fora do apartamento era só assistir a TV. Depois, abriram espaço para o seqüestrador falar ao vivo via celular em programas de gosto duvidoso. Quem é a tal da Sônia Abrão para falar com um criminoso que tem vítimas a sua mercê? Que treinamento uma irresponsável dessas, que só pensa em audiência, tem? “O Lindemberg (nome do infeliz) é um bom rapaz, não vai fazer nada”, dizia ela enquanto a audiência subia. Tanto não ia fazer nada que fez. O rapaz, que já era sem noção, se achou o dono da situação: todo aparato policial lá fora por sua causa e depois a mídia as suas ordens.
Atrás dela vieram a Record e outros com entrevistas ridículas, não dá para dar espaço para bandido na TV. Que coisa sem pé nem cabeça. Bom, hoje é sábado, a Sônia Abrão deve estar comendo uma feijoada (light, imagino) e a tal menina está no hospital com um tiro na cabeça.
"TV" não rima com "responsabilidade" faz tempo...
sexta-feira, outubro 17, 2008
Regras e limites
No início do ano chegou o convite: uma palestra com a psicóloga da escola das crianças com o tema Regras e Limites. Eu e a sra. Garden fomos, claro. Há 2 meses na cidade nova não poderíamos faltar a reunião, era uma chance de conhecer alguém.
Umas 25 mães, eu e mais 2 pais na sala, a psicóloga começou de forma branda. Introdução, desenvolvimento, uma mãe levanta a mão:
“- O problema é meu marido. Ele chega do futebol e atira os sapatos sujos na sala. Como vou dizer pro meu filho não fazer o mesmo?”
Daí outra mãe:
“Meu filho chega da escola e quer comer uma banana. Eu digo que só depois do almoço. Daí meu marido chega, pega uma banana, come e meu filho me pergunta por que o pai pode e ele não.”
“-Meu marido joga a roupa suja no cesto mas não levanta a tampa, fica aquela pilha em cima”
“- O meu joga a toalha molhada em qualquer lugar”.
(não houve referências a cuecas)
Achei engraçada a ira feminina (estavam iradas mesmo, gente) mas me senti mais confortável (protegido) próximo a minha companheira. Comentei com o cara do lado “onde é que viemos amarrar o burro?” mas ele me pareceu um pouco abduzido, talvez amendrontado.
O que aprendemos? Que , para as mulheres , os filhos e os maridos precisam de regras e limites.
Mas, cá entre nós, as mulheres não entendem que somos apenas... eternos meninos.
quinta-feira, outubro 16, 2008
Palhaçada em Santo André
Abro os jornais que costumo ler na internet e está lá o seqüestro do rapaz de 22 anos em Santo André. Ligo a TV, ele está ao vivo falando com uma apresentadora da Rede TV. Depois, com alguém da Record, depois da Globo. Uma das seqüestradas saiu e depois...voltou para o tal apartamento. Nunca vi isso. Daí o rapaz estendeu uma camisa do São Paulo na janela (agora li no G1 que “advogados do clube vão ajudar”). O que virá? Pedirá ele os pertences para fazer uma feijoada? Pedirá ele para que umas das reféns saia e volte fantasiada de melindrosa?
A mídia se aproveita do caso, o rapaz se aproveita da mídia. Deve acabar tudo bem. Depois a menina,a amiga e o rapaz (coitaaaaaaado dele, não soube lidar com o ciúmes...) irão a programas de entrevistas e logo após o Bruno Barreto fará um filme analisando a situação por ângulos sociológicos, a crítica não entenderá e chamará o filme de “CDHU movie”.
Enquanto isso um monte de gente do tal condomínio não pode entrar ou sair de casa e um monte de policiais que deveriam estar policiando (não é isso que fazem?) outros lugares estão lá, vendo o sobe e desce de mochilas , sacolas e reféns.
Bichos
Nossa casa fica nos limites da área urbana de Holambra, próxima a uma fazenda e ao
condomínio Duas Marias. Recebemos visitas surpreendentes para quem morava numa cidade grande, onde para ver um bicho era olhar pro cachorro da casa ou assistir Animal Planet.
Tivemos surpresas: corujas no gramado ou nos postes ao redor; papagaios soltos, sobrevoando a casa ou comendo sementes numa árvore em frente(outro dia mesmo estava ao computador e um papagaio pousou próximo à janela para depois voar, livre); uma família de pica-paus morando no telhado da casa vizinha (todo fim de tarde se reunem na antena de TV); uma siriema caminhando placidamente na praça ao lado de casa. E o mais bonito, 3 tucanos voando livres, aos berros, sobre a casa num fim de tarde.
Além de visitas tivemos hóspedes: um ninho de rolinhas no telheiro de um dos portões. E a ocupação da casinha de passarinho que usamos como enfeite na área de lazer.
Por quase duas semanas observamos a alimentação dos filhotes – os pobres pais trabalhavam o dia inteiro para dar comida para os filhotes (algo a ver com o mundo dos humanos?). Cada chegada com um inseto no bico era acompanhada por piados esganiçados. Um dia vimos os pequenos, 3, aprendendo a voar no gramado. No dia seguinte foram embora. Sabe que sentimos falta deles agora?
Ontem fui verificar a casinha, ainda com o ninho. E um ovinho, que não vingou. Primeiro me deu pena, depois vi que é só a natureza. Com a gente não é assim o tempo todo?
terça-feira, outubro 14, 2008
"Meu moinho"
O pessoal aqui se amarra num moinho. Para ser sincero, eu acho interessante estar andando por aí e cruzar com eles, não é coisa que acontece em qualquer lugar. Um dia saí para levar as crianças na escola , depois passei num supermercado. Quando voltei pelo caminho quase obrigatório para casa esse moinho da foto havia brotado do nada e estava ali, com cara de que ali sempre estivera.
As vezes bate um vento e ele mexe um pouco as pás. Outro dia, estava chovendo, segunda feira sem graça e achei o moinho quase triste. Estamos nos conhecendo melhor.
Para ilustrar “meu moinho” - é pertinho de casa, passo sempre por ele, simpatizei, agora é meu - procurei alguma coisa na internet, achei umas palavras de Paulinho Nogueira. Mentira se disser que sou fã mas achei que a letra da música combina.
Meu moinho, tu me ensinas
o segredo do arco-íris,
a cor branca é muito simples
mas é a cor que se conquista.
Essa paz que eu canto existe,
não é fim, mas é caminho,
é no meu roda-moinho
que ouço a voz mansa da brisa.”
(Nas Asas do Moinho, Paulinho Nogueira)
É tão certo quanto o calor do fogo...
O fogo sempre fascinou os seres humanos. Principalmente se o fogo em questão estava fadado a assar belos calzones caseiros (sensacional a massa de nossa amiga A.) , como no caso. Sábado a noite, forno e fogão a lenha acordados até tarde, nos esbaldamos – embora não saiba se é ético falar em “se esbaldar” enquanto a crise afeta economias mais fracas que a nossa (Estados Unidos, etc)...
Derrubei umas 30 árvores só para conseguir madeira para refogar o recheio. As vezes acho que aquilo não é um fogão a lenha, é uma maria fumaça gulosa cimentada, de castigo. Uns galhos a mais e o calzone iria parar lá em Jaguariúna com fogão, forno e tudo.
Agora estamos planejando o próximo fim de semana: pernil? Frango? Tudo depende de quanta madeira conseguirei arrecadar até lá. As últimas reservas de Mata Atlântica estão um pouco longe.
Obs.: este post é baseado em fatos reais embora nenhuma árvore tenha sido ferida ou ameaçada. Os gravetos e achas de lenha utilizados (teoricamente) são de reflorestamento ou se ofereceram voluntariamente como combustível.