No início do ano chegou o convite: uma palestra com a psicóloga da escola das crianças com o tema Regras e Limites. Eu e a sra. Garden fomos, claro. Há 2 meses na cidade nova não poderíamos faltar a reunião, era uma chance de conhecer alguém.
Umas 25 mães, eu e mais 2 pais na sala, a psicóloga começou de forma branda. Introdução, desenvolvimento, uma mãe levanta a mão:
“- O problema é meu marido. Ele chega do futebol e atira os sapatos sujos na sala. Como vou dizer pro meu filho não fazer o mesmo?”
Daí outra mãe:
“Meu filho chega da escola e quer comer uma banana. Eu digo que só depois do almoço. Daí meu marido chega, pega uma banana, come e meu filho me pergunta por que o pai pode e ele não.”
“-Meu marido joga a roupa suja no cesto mas não levanta a tampa, fica aquela pilha em cima”
“- O meu joga a toalha molhada em qualquer lugar”.
(não houve referências a cuecas)
Achei engraçada a ira feminina (estavam iradas mesmo, gente) mas me senti mais confortável (protegido) próximo a minha companheira. Comentei com o cara do lado “onde é que viemos amarrar o burro?” mas ele me pareceu um pouco abduzido, talvez amendrontado.
O que aprendemos? Que , para as mulheres , os filhos e os maridos precisam de regras e limites.
Mas, cá entre nós, as mulheres não entendem que somos apenas... eternos meninos.
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