quarta-feira, outubro 01, 2008

Respeitável público!


Holambra não tem cinema nem shopping, o teatro será inaugurado este ano, o circo du soleil e o holiday on ice nunca vieram aqui mas a cidade é roteiro de inúmeros circos mambembes que circulam por esse interiorzão de Deus e de Xitãozinho e Xororó.

Um dia a pequena jardim, de 4 anos, reclamou que nunca tinha ido a um circo. Prometi que assim que aparecesse uma oportunidade a levaria. Prometi por prometer pra ser sincero. Parece mentira mas no dia seguinte uns traillers mal ajambrados aparecerem num terreno vazio a 2 quarteirões de casa.

Grande circo Robattini, pelo primor e capricho do cartaz já dava pra ver que seria show, ainda mais com "poweys e imcrível chupa cabra (sic)". Matinê de sábado a tarde, fomos nós, eu preocupado: deve estar cheio, melhor não chegar tarde. 

Chegando lá, ninguém. Aos poucos alguns gatos pingados foram surgindo, contabilizando um respeitável público de 12 adultos e 2o e poucas crianças. Confesso que o estado da lona e dos enfeites me deram a quase certeza de ter entrado numa roubada. 

Mas não é que foi legal? Os artistas, simples, desempenharam seu papel sem grandes luxos mas com eficiência e simpatia. Os palhaços Vareta e Batatinha fizeram rir, o trapezista conseguiu deixar a platéia em suspense nos saltos, os poweys...bem, os poweys fizeram o possível. Um show honesto. O chupa cabra? Não, o chupa cabra não comparece a matinês, só sai na calada da noite, mais precisamente no espetáculo das 20:30h. Quer saber? Me diverti muito.   

Depois desse veio um outro, Los Agady. Não fui mas dona Garden levou os pequenos e, apesar de mais vistoso, parece que não foi muito divertido. 

Estou lembrando disso porque hoje passei em frente ao mesmo terreno próximo de casa e um novo circo começa a erguer suas lonas. Que atrações de tirar o fôlego trará para encanto dos holambrenses? Depois eu conto. 

Acima, o apresentar do circo Robattini, de laranja,  entretendo as crianças. Não esperemos roupa de gala e cartola na matinê, não é?

Um comentário:

Codinome Beija-Flor disse...

Mas é essa simplicidade que faz falta na vida da gente.(Não é?).
Conta pra gente uma coisa?!?!
Tinha aquela pipoca docê na entrada (que o Dr. Bactéria com certeza nos mandaria manter distância de 5km), o puxa-puxa (formato de guarda-chuvinha), aquele palhaço magrelo que vende o fantoche de palhacinho cabeça de isopor...tinha. tinha???

Ah! Pode chamar a "Pequena Jardim" de "Florzinha"?
Quando você fala da "Florzinha", lembro de quando a minha "Florzinha" participou de uma festinha na escolinha (acho que tinhas uns 3 aninhos) e ela era uma "Flor" amarelinha, e o rostinho mais lindo do "meu mundo" era o miolinho da "Flor".
Então, com todo o atrevimento da tia virtual sugiro a mudança de "Pequena Jardim" para "Florzinha".

Abraços